Expografia do Salão Negro
Expografia do Salão Vermelho
Projeto conceitual das expografias temporárias do Salão Vermelho
Projeto conceitual das expografias temporárias do Salão Vermelho
Projeto conceitual das expografias temporárias do Salão Vermelho
Projeto conceitual das expografias temporárias do Salão Vermelho
Corte do Panteão
Entrada do Panteão
Banco
Banco
Módulo da moda
Panorâmica da exposição temporária dos homenageados da cultura no Salão Vermelho
Vitrines
Vitrines
Painéis laterais dos homenageados
Painéis laterais dos homenageados
Panorâmica da expografia
Painel Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908)
Painel Ruy Barbosa de Oliveira (1849-1923)
Painel Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha (1866-1909)
Painel Heitor Villa-Lobos (1887-1959)
Painel Zuleika de Souza Netto (1921-1976)
Painel Tobias Barreto de Meneses (1839-1889)
Detalhe do painel de Luís Gama
Panorâmica da exposição temporária dos homenageados da cultura no Salão Vermelho
Painel Antônio Carlos Gomes (1836-1896)
Painel Luís Gonzaga Pinto da Gama (1830-1882)
Painel osé Feliciano Fernandes Pinheiro (1774-1847)
Painel Hipólito José da Costa (1774-1823
Painel José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838)
Painel Padre José de Anchieta (1534-1597)
Painel audiovisual “Os homenageados e a cultura brasileira”
Painel do Panteão da Pátria Tancredo Neves
Painéis de introdução do Salão Vermelho
Painel de boas-vindas e ficha técnica do Panteão
Parede dos desenhos do Panteão e Museu de Tiradentes de Oscar Niemeyer
Interativo "Jogo das Frases"
Interativo da Linha do Tempo dos Homenageados do Panteão da Pátria
Fluxo do interativo dos "Candidatos"
Interativo dos "Candidatos Homenageados da cultura:
Expografia do Salão Negro
Projeção dos heróis e heroínas da pátria
Este primeiro elemento expográfico do Salão Negro propõe a projeção dinâmica das imagens dos heróis sobre as paredes nas fachadas leste e oeste. A imagem dos heróis serão projetadas em movimento constante (em sincronia, fusões ou agrupamento de imagens), mas em ritmo que permita ao visitante contemplá-las. A proposta de criação de medalhas comemorativas pretende criar um elemento físico que poderia ser comprado pelos visitantes ou usado como brindes para ressaltar a importância dos heróis da pátria para a história brasileira. Inicialmente, seria gravada uma série do conjunto dos personagens, em metal, em prata ou em aço inox, dependendo do valor a ser atribuído. A cada novo homenageado poderia ser produzida uma nova medalha, dando oportunidade de renovar a divulgação do conteúdo oferecido.
Heróis “holográficos”
Outro elemento expográfico para o espaço é a exposição audiovisual realizada com a produção de vídeos com atores, trajados com figurinos, que representariam os heróis em monólogos curtos ou diálogos, gravados em estúdio, em fundo preto, por meio dos quais contariam sua história ou instigariam o visitante a saber mais sobre o tema. Inicialmente, a projeção dos vídeos seria feita por meio de cinco projetores suspensos e fixados no teto, por trás do mural dos inconfidentes e com focos na vertical em direção ao chão. A imagem é refletida em tela de retroprojeção translúcida paralela ao solo, atrás do mural, que, por sua vez, dirige, ou reflete, a imagem para um vidro colocado na parede negra com ângulo de 45º ao fundo do painel. Seria destinada a cada herói uma caixa de som, e cada projetor receberia duas caixas. O início da exibição ocorreria por meio de um sensor de presença disparado com a aproximação do visitante. Uma fita retrátil, como mostram os desenhos, deve impedir o acesso do visitante à área de projeção.
Interativos expográficos do Panteão
Os recursos tecnológicos e o acesso virtual aos acervos de museus são ferramentas fundamentais para a educação patrimonial, contribuindo para aumentar o grau de atenção dos visitantes quando da presença nesses equipamentos culturais ao mesmo tempo que permite o acesso de qualquer parte do mundo. Neste sentido, se propõe a criação de dois interativos sobre os conteúdos museográficos oferecidos no Salão Negro (Mural dos Inconfidentes, do artista pernambucano João Câmara e os Heróis da Pátria), que seriam inseridos em mesas digitais de 43 polegadas touchscreen.
Interativo dos Heróis e Heroínas da Pátria
Os nomes dos heróis e heroínas brasileiros estão hoje gravados no Livro de Aço, instalado na área central do Salão Negro. Esses nomes são escolhidos por projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente da República. A inscrição dos nomes é dinâmica e vem aumentando ao longo dos anos, tendo sido escolhidos mais de 60 nomes até o momento. O interativo proposto apresenta um menu geral pelo qual se pode acessar informações sobre cada um dos heróis. O visitante pode saber por que aquele personagem é considerado um herói, que situações viveu e em que circunstâncias, além de aprender mais sobre o contexto da história brasileira. Também deverá haver uma galeria de imagens e vídeos.
Interativo do Mural dos Inconfidentes
No interativo do Mural dos Inconfidentes, a história sobre o quadro, originalmente hermético quanto ao seu significado, também deverá ser buscada por meio de um menu que dará acesso ao significado dos sete painéis que compõem a obra e seus símbolos. Conta ainda com o recurso de animações de imagens, o que deve despertar grande interesse do público, principalmente infantil.
Expografia do Salão Vermelho
A proposta é de que o Salão Vermelho seja espaço exclusivo para mostras temporárias que eventualmente podem substituir o conteúdo sobre Tancredo Neves, hoje existente. Assim, o Salão Vermelho ganharia exposições complementares às do Salão Negro, contando a história do Brasil por meio da vida dos heróis. Em desenhos anexos apresentam-se orientações expográficas para essas futuras exposições, cuja configuração deixaria livre a visualização do mural do artista Athos Bulcão ao fundo.
Os primeiros estudos mostram que a inclinação da parede do espaço em 45º é adequada para a colocação de painéis, bem como de peças tridimensionais, esculturas e bustos inseridos em pedestais, que podem ser fixos ou autoportantes.
Em função da inclinação das paredes, esse conteúdo expográfico pode ser visualizado a uma distância próxima para o visitante e segura para as peças. A partir de certa altura podem ser usados painéis verticais, variáveis em largura e em materiais como o vidro e o MDF pintado, podendo ser ancorados no teto por pequeno trilho ou na própria parede inclinada. Na parede, também podem ser colocadas telas de vídeo e interativos. Assim, ganha-se espaço livre no centro da sala, ao mesmo tempo que se preserva a ideia conceituada por Oscar Niemeyer.
Resumindo, em exposições temporárias no Salão Vermelho podem-se usar somente os painéis verticais, ou deitados, ou ambos. Também podem-se colocar pedestais diretamente na parede oblíqua com fixação na própria e também interativos e painéis com diferentes larguras. Os painéis verticais podem ganhar diferentes alturas, ampliando a área de superfície vertical ou inclinada. A expografia também pode aproveitar distintos materiais e cores, respeitando o fundo do carpete vermelho do espaço.
